quinta-feira, 24 de novembro de 2011

DERMEVAL SAVIANI

REFERÊNCIAS


DERMEVAL SAVIANI. Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Dermeval_Saviani>. Acesso em 10 novembro 2011.



DERMEVAL SAVIANI. Disponível em < http://www.fae.unicamp.br/dermeval/index2.html> . Acesso em 10 novembro 2011.



SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 17ª Ed. São Paulo: Autores associados, 1987.



SAVIANI, I. Dermeval; II LOMBARDI, José Claudinei; III. SANFELICE, José Luis. História e história da educação: O debate teórico-metodológico atual. 1ªed: São Paulo: Autores associados, 1998.

OBRAS DE DERMEVAL SAVIANI

  • Escola e Democracia, São Paulo: Cortez Autores Associados, 1986

  • Educação - Do Senso Comum a Consciência Filosófica, São Paulo: Cortez Autores Associados, 1980.

  • Ensino Público e Algumas Falas sobre Universidade, São Paulo: Cortez Autores Associados, 1985.

  • Sobre a Concepção de Politécnica Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 1989

  • A Pós-Graduação em Educação no Brasil, Florianópolis/São Paulo: UFSC/Cortez, 2002

  • A Questão Pedagógica na Formação de Professores, Florianópolis: Endipe, 1996

  • A Nova Lei da Educação-Trajetória, Limites e Perpectivas, Campinas: Autores Associados, 1999

  • Pedagogia Histórico-Crítica, primeira aproximações, Campinas: Autores Associados, 2000

  • Política e Educação no Brasil-O Papel do Congresso Nacional na Legislação do Ensino, São Paulo, Cortez, 1987

  • Da Nova LDB ao Novo Plano Nacional de Educação-Por Uma Outra Política Educacional, Campinas, Autores Associados, 1998
  • DERMEVAL SAVIANI

    Conheça mais sobre  o autor em:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Dermeval_Saviani

    http://www.fae.unicamp.br/dermeval/index2.html

    DERMEVAL SAVIANI

    A APRENDIZAGEM





        Aprender é desenvolver a capacidade de processar informações e organizar dados resultantes de experiências ao passo que se recebe estímulos do ambiente. O grau de aprendizagem depende tanto da prontidão e disposição do aluno quanto do professor e do contexto da sala de aula. Como passo inicial o professor precisa verificar aquilo que o aluno já sabe por procurar escutar e observar. O aluno por sua vez procura compreender o que o professor tenta explicar. Quando ocorre a transferência de aprendizagem significa que o aluno conseguiu sintetizar as informações e passou a ter uma visão mais clara superando assim sua visão confusa e parcial.

        Demerval Saviani acredita que a escola deve lutar contra a seletividade, a discriminação dos alunos, mas que o aluno também deve fazer sua parte, pois se somente se considerar uma peça sem qualquer importância no sistema conseguirá promover a mudança necessária para o bem de toda a sociedade e do próprio sistema.

        Saviani alerta que, muitas vezes, o fracasso escolar é reflexo de fatores externos, tais como saúde, nutrição, fatores psicológicos e cognitivos, bem como de ordem familiar, e esses elementos contribuem negativamente para a absorção dos conteúdos, mas há de se fazer chegar aos pupilos a mensagem da importância da educação para a sua vida, fazendo-os encará-la como agente transformador, em um âmbito maior, na comunidade onde vive. 

        Ao analisarmos a história da educação, percebemos que um dos fatores que contribuem para os baixos índices de aprendizagem é a evasão escolar, corrente desde os primórdios da educação no país, tornando mais difícil a construção da base educacional da nação, uma vez que grande parte da população não conta com um modelo de educação efetivo que sirva de modelo para futuras adaptações.

         É relevante ressaltar que o saber educacional, aquele que envolve a disciplina e o intelecto do aluno é importante, para que ele tenha base em uma sociedade que o pontua, seja nas provas da escola, do vestibular ou no alcance de metas em um futuro emprego, mas é preciso também durante o processo de aprendizagem, preparar esse aluno para saber se posicionar e analisar com maior profundidade e tenha uma capacidade de opinar, julgar, que deve ser trabalhada ainda na escola, preparando de fato, o cidadão para o futuro.


    DERMEVAL SAVIANI

    O ENSINO – CONSIDERAÇÕES ACERCA DAS TEORIAS NÃO CRÍTICAS DA EDUCAÇÃO E TEORIAS CRÍTICO-REPRODUTIVISTAS E A FUNÇÃO DO ENSINO



        Ainda na obra Escola e Democracia, as teorias não críticas da educação aparecem para fomentar o pensamento do autor acerca da educação.

    Em sua obra Escola e Democracia, Saviani busca contextualizar as correntes pedagógicas, iniciando pela pedagogia tradicional, que tem como objetivo organizar a escola e garantir a educação, que é um direito de todos e dever do estado, transformando os estudantes em cidadãos, que devem assimilar o acervo cultural transmitido pelo professor.

        A pedagogia tradicional trata a educação como a correção da marginalidade, e tem como função equalizar a sociedade; outra teoria abordada é a teoria tecnicista, que consta de propostas pedagógicas com enfoque sistêmico, buscando profissionalizar o aluno.

        Já as teorias crítico-reprodutivistas não têm proposta pedagógica, e percebem a escola, a educação e os personagens envolvidos no contexto como reprodutores das desigualdades sociais e destaca o papel da escola enquanto aparelho ideológico do estado, dividindo a burguesia e o proletariado.

        É possível perceber que em sua pesquisa, Saviani busca fomentar suas afirmações a partir de diversas fontes, consolidando assim seu pensamento e buscando transmiti-lo aos educadores que tem acesso à sua obra da maneira mais clara possível.  A escola não resolve todos os problemas dos alunos, em contrapartida, pode compensá-los mostrando que eles são capazes de desenvolver seu intelecto e contribuir para a melhora da sua própria vida.

      O ensino na concepção de Saviani significa produzir o saber, fazer com que aqueles que fazem parte do processo consigam absorver os conteúdos e transformar o meio onde vivem em um local com igualdade de oportunidades.






    DERMEVAL SAVIANI

    A ESCOLA





        Em suas obras, Dermeval Saviani apresenta a escola como o local que deve servir aos interesses populares garantindo a todos um bom ensino e saberes básicos que se reflitam na vida dos alunos preparando-os para a vida adulta.   Em sua obra Escola e Democracia (1987), o autor trata das teorias da educação e seus problemas, explanando que a marginalização da criança pela escola se dá porque ela não tem acesso a esta, enquanto que a marginalidade é a condição da criança excluída.  Saviani avalia esses processos, explicando que ambos são prejudiciais ao desenvolvimento da sociedade, trazendo inúmeros problemas, muitas vezes de difícil solução, e conclui que a harmonia e a integração entre os envolvidos na educação – esferas política, social e administração da escola podem evitar a marginalidade, intensificando os esforços educativos em prol da melhoria de vida no âmbito individual e coletivo.

         Através da interação do professor e da participação ativa do aluno a escola deve possibilitar a aquisição de conteúdos – trabalhar a realidade do aluno em sala de aula, para que ele tenha discernimento e poder de analisar sua realidade de uma maneira crítica -,  e a socialização do educando para que tenha uma participação organizada na democratização da sociedade, mas Saviani alerta para a responsabilidade do poder público, representante da política na localidade, que é a responsável pela criação e avaliação de projetos no âmbito das escolas do estado e município, uma vez que este é o responsável pelas políticas públicas para melhoria do ensino, visando a integração entre o aluno e a escola.   A escola é valorizada como instrumento de apropriação do saber e pode contribuir para eliminar a seletividade e exclusão social, e é este fator que deve ser levado em consideração, a fim de erradicar as gritantes disparidades de níveis escolares, evasão escolar e marginalização.

        De fato, a escola é o local que prepara a criança, futuro cidadão, para a vida, e deve transmitir valores éticos e morais aos estudantes, e para que cumpra com seu papel deve acolher os alunos com empenho para, verdadeiramente transformar suas vidas.

    DERMEVAL SAVIANI

    Um pouco sobre o educador




    Nascido em 25 de dezembro de 1943 em Santo Antonio de Posse, comarca de Mogi Mirim, no interior do Estado de São Paulo.  Estudou nas instituições Grupo Escolar de Vila Invernada – periferia de São Paulo, Liceu Salesiano São Gonçalo – onde cursou o ginásio-, Seminário do Coração Eucarístico de Campo Grande.

    Em Aparecida do Norte deu início à sua formação superior entre os anos de 1962 e 1963, no curso de filosofia da entidade, e deu continuidade aos seus estudos na PUC-SP, inclusive graduando-se em educação.

    Atualmente é professor da mesma universidade na qual se formou, além de desenvolver, desde sua formação até os dias atuais, diversos projetos e pesquisa na área educacional, especialmente defendendo a análise crítica dos conteúdos agregada ao ensino das matérias comuns da escola.

         Dermeval Saviani é grande educador que vivenciou um período de mudanças no nosso país, a exemplo da transição na educação durante a consolidação do período democrático que vivemos na atualidade, acompanhando, além das transformações sociais, as transformações na história da educação brasileira, acentuando os pontos positivos e negativos que as modificações no processo educacional refletiram no dia-a-dia, e teve uma visão progressista sobre a educação. Ele foi o fomentador da teoria histórico-crítica que também é conhecida como crítico-social dos conteúdos e tem como objetivo principal relação e transmissão de conhecimentos significativos que contribuam para a inclusão social do educando.

        Através da análise de algumas obras do autor, é possível perceber que embora este se mostre otimista – apresentando soluções para melhorar o sistema educacional no país, a partir de uma análise histórica dos fatos -, Saviani apresenta sua obra de maneira realista, destacando os erros de um sistema de educação que desde os primeiros passos letivos foi corrompido e repleto de falhas, realizando um paralelo entre a política e a educação.


    segunda-feira, 21 de novembro de 2011

    José Carlos Libâneo




    Democratização da escola pública
    A Pedagogia  critica-social  dos conteúdos



     

    O professor José carlos Libâneo faz uma reflexão criteriosa sobre a teoria Educacacional no brasil faz uma reflexão criteriosa sobre a teoria Educacional BRasileira. No artigo deste material procuramos analisar e indentificar as raízes de alguns modelos educacionais que informam a pratica pedagogica em nosso país.
    Iniciamos com o modelo tradicional, passando pela escola nova, pelas pegagogias libertadoria e libertadora, o autor Carlos Libâneo apomnta os fundamentos filosoficos e os pressupostos básicos de cada uma delas. Assim, reproduzindo, na medida em que irá se relacionando os fundamentos da educação as diferentes propostas disdatico-pedagogico, permitindo ao leitores connhecer o modelo de ensino-apredizado do aluno, de professor, de interaçõa de em apóaia. Dando esse conhecimento intrumentalizado.

    È uma leitura básica as disciplinas relacionadas relacionadas á area de Fundamentos da Educação, Didatica e Metodologia de Ensino. Para todos aqueles que se preucupam com a contrução de uma instituição escolar popular com uma nova proposta de escola.







    quarta-feira, 16 de novembro de 2011

    Algumas obras de Edgar Morin



    Fonte: http://www.google.com.br/search?q=edgar+morin&hl=pt-BR&client=firefox-a&hs=40O&rls=org.mozilla:pt-BR:official&prmd=imvnsbo&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=dx_FTo6kHoSvgweww6T5Dg&ved=0CD4QsAQ&biw=1024&bih=568&sei=ex_FTtyTGIzmggeokcTMDg
    1. 1951, L´Homme et la mort. Em português: O Homem e a Morte,, 1997.
    2. 1956, Le Cinéma ou l´Homme Imaginaire. Em português: O Cinema ou o Homem Imaginário.  1997.
    3. 1957, Les Stars. Em português: As Estrelas de Cinema, 1980. As Estrelas: Mito e Sedução no Cinema, 1989.
    4. 1962, L'esprit du temps. Em português: Cultura de Massa no século XX - O espírito do tempo
    5. 1973, Le Paradigme perdu: la nature humaine. Em português: Enigma do Homem - Para uma nova Antropologia, 1979. Paradigma Perdido: a natureza humana,
    6. La Méthode (6 volumes)
    1977, La Nature de la nature (t. 1) 1981. Em português: Método I - A Natureza da Natureza. Europa 1987.
    1980, La Vie de la vie (t. 2), 1985. Em português: O Método 2 - A Vida da Vida., 1999.
    1986, La Connaissance de la connaissance (t. 3),. Em português: O Método 3 - O Conhecimento do Conhecimento, 1996.
    1991, Les Idées. Leur habitat, leur vie, leurs moeurs, leur organisation (t. 4), 1996. Em português: O Método 4 - As idéias: habitat, vida, costumes, organização. 2002.
    2001, L’Humanité de l’humanité (t. 5), 1. . Em português: O Método 5 - a humanidade da humanidade: a identidade humana. 2003.
    2004, L'Éthique complexe (t. 6), . Em português: O Método VI - A Ética, 2005.
           7. 1990, Introduction à la pensée complexe, . Em português: Introdução ao pensamento complexo,  1995
           8. 2000, Les Sept savoirs nécessaires à l'éducation du futur.  Em português: Os sete saberes necessários à educação do futuro.  2000.
           9. 2003, Éduquer pour l'ère planétaire, la pensée complexe comme méthode d’apprentissage dans l'erreur et l’incertitude humaine (com Raul Motta, Émilio-Roger Ciurana). Em português: Educar para a era planetária. , 2003.

    Concepções de Escola, Ensino e Aprendizagem sob o prisma de Edgar Morin

    Morin defende a reforma do pensamento através da complexidade e, nesse contexto, enxerga a sala de aula como um organismo fonte de complexidades e diversidades sejam elas culturais, econômicas ou sociais. Contextualizar e interdisciplinarizar oferecem, para Morin, maior possibilidade de aprendizagem. Observar que as disciplinas se interprenetram e são interdependentes amplia a visão de mundo, assim, dividir saberes em áreas não deveria invalidar a comunicação, mas contribuir para a interação entre as mesmas.

    Esta será, sob o prisma de Morin, a proposta da escola: promover e incentivar a interação entre as diversas ciências, derrubando esta barreira através da transdisciplinaridade, impulsionando de forma global a construção do conhecimento.

    Desta forma, o ensino e a aprendizagem, contextualizada dentro da concepção da diversidade e complexidade, visa transformar a educação e também a mentalidade do ato de educar. Então, a modificação das práticas pedagógicas reprodutoras e a atenção dos educadores para os novos paradigmas os quais são solicitados nestes novos tempos, os farão aprenderem a lidar com as incertezas que são apresentadas.

    O Livro escolhido para trabalhar as Concepções de Escola, Ensino e Aprendizagem foi Os Sete Saberes Necessários para a Educação do Futuro, o qual destacamos abaixo, em forma de tópicos, sintetizando o pensamento do autor:

    Este livro foi escrito a partir de uma solicitação da UNESCO a Edgar Morin, em 1999 e nele, o filósofo tece reflexões acerca da educação do século XXI, mostrando que é necessário repensar as práticas pedagógicas contemporâneas.

    1º Saber - Conhecimento
    O primeiro dos sete saberes diz respeito ao Conhecimento. Ao obter cohecimento através do ensino, estamos obtendo saberes, no entanto, há nesse contexto erro e ilusão os quais são associações do ensino que transcorre das crenças passadas. Em assim sendo, o conhecimento é consequência de uma recontrução formado de palavras e ideias, ou seja, linguagem e pensamento, correndo então risco de erro. Esse erro advém porque cada indivíduo na construção de uma linha de pensamento tem sua interpretação da realidade diferente dos demais. Acrescente-se aí as diferenças culturais, sociais e de origem que por si só são fatores que desencadeiam modos divergentes de pensar a mesma situação. O prisma daí originado, também leva ao erro e à ilusão porque cada povo estará de posse da “razão e da verdade” vendo-a unicamente de acordo com a sua cultura e origem.
    2º Saber - O conhecimento pertinente
    Este saber aborda o ensino multidisciplinar. O conhecimento fragmentado, disciplinar não fornece o conhecimento do todo, da realidade total. As conexões existentes entre as disciplinas, inserida em determinado contexto, leva ao conhecimento amplo. Essa capacidade de contextualizar dados e conhecimentos devem ser estimuladas no ensino, tendo a ótica global e multidimensional, passando pela complexidade, ou seja ligar a unidade à multiplicidade.
    3º Saber - Identidade humana
    Como indivíduos pertencentes a uma sociedade e de mesma espécie – a espécie humana – movidos pela cultura, pois dentro dela nascemos, mantemos uma relação indivíduo-sociedade-espécie gerando uma trindade humana. O ensino do futuro deve contemplar essa interação, mostrando que o homem sendo unidade faz parte da diversidade e da multiplicidade. O ensino da literatura e da poesia aborda essa complexidade humana, promovendo também conhecimentos além das ciências sociais, fazendo-nos refletir e compreender a complexidade humana.
    4º Saber – Compreensão humana
    A palavra compreender – vinda do latim compreendere - significa colocar junto todos os elementos de explicação, ou seja, diversos meios para compreender um assunto. Todavia, a compreensão humana vai além: insere também a empatia e a identificação. Com este entendimento, podemos sair da zona egoística e transformar a sociedade individualista, compreendendo não só a nós mesmos como também aos outros.

    5º Saber – A Incerteza

    Ensinar o princípio da incerteza significa ensinar a ter a consciência do surgimento do inesperado. Trabalhar com a ideia de que não existe determinismo no progresso; que previsões podem ou não concretizarem-se; que a coragem é um valor que conta para o enfrentamento da realidade. Enfim, Morin afirma: “É necessário tomar consciência de que as futuras decisões devem ser tomadas contando com o risco do erro e estabelecer estratégias que possam sercorrigidas no processo da ação, a partir dos imprevistos e das informações que se tem.”

    6º Saber – A Condição Planetária

    Este sexto saber implica na consciência planetária. Ameaças letais se expandem no planeta e compreender que todos os elementos do problema estão interligados uns nos outros favorece à solução. A humanidade vive numa macro comunidade de destino comum e aquilo que ameaça a sobrevivência de um ser no Oriente, tem implicações no indivíduo do Ocidente. Todos e tudo está inteligado.

    7º Saber – Antropo-ética

    Este último aspecto trata da moral e ética humana. Voltando a abordar a trindade indivíduo-sociedade-espécie, podemos ver que os problemas morais e éticos “diferem a depender da cultura e da natureza humana.” Então, orientar o indivíduo a exercer sua responsabilidade social, desenvolvendo sua capacidade cidadã fomentando um trabalho de consciência responsável diante do micro e do macro.

    Os Sete Saberes não pretendem destruir disciplinas, porém integrá-las para desenvolver a visão global, a visão do todo e hoje que o planeta já está, ao mesmo tempo, unido e fragmentado, começa a se desenvolver uma ética do gênero humano, para que possamos superar esse estado de caos e começar, talvez, a civilizar a terra.”

    segunda-feira, 14 de novembro de 2011

    Edgar Morin - Biografia


    Fonte: http://www.google.com.br/search?q=edgar+morin&hl=pt-BR&client=firefox-a&hs=40O&rls=org.mozilla:pt-BR:official&prmd=imvnsbo&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=dx_FTo6kHoSvgweww6T5Dg&ved=0CD4QsAQ&biw=1024&bih=568&sei=ex_FTtyTGIzmggeokcTMDg
    "Nunca pude, ao longo de toda minha via, resignar-me ao saber parcializado, nunca pude separar um objeto de estudo de seu contexto, de seus antecedentes, de seu vir-a-ser. Tenho aspirado sempre a um pensamento multidimensional, nunca pude eliminar a contradição interior. Sempre senti que as verdades profundas, antagonistas umas das outras, eram para mim complementares, sem deixarem de ser antagônicas. Nunca quis reduzir a força da incerteza e da ambiguidade." Edgar Morin, Sonora, MX, Outono de 2004.

    Biografia



    Edgar Nahoum. Este é o nome verdadeiro do antropólogo, sociólogo e filósofo francês judeu de origem sefardita, Edgar Morin.
    Nascido em 1921, Paris, fez seus estudos acadêmicos na Sorbonne, tendo se filiado no Partido Comunista (1941). Adotou o codinome Morin quando serviu como tenente das forças combatentes francesas, em 1944. Ativista no movimento de resistência à ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial e presente na ocupação da Alemanha, Edgar afastou-se do Partido Comunista, sendo por ele expulso.
    Fez estudos etnológicos no Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), França; são de sua criação as revistas Arguments e Comunication, como também o Centro de Estudos de Comunicação de Massa. O filme de 1961 chamado Crônica de um Verão, foi por ele e Jean Rouch rodado.
    Edgar Morin não pára. Começou a lecionar em 1968, na Universidade de Nanterre. Acompanhou as descobertas genéticas no Instituto Salk de Estudos Biológicos, na Califórnia. O conceito da transdisciplinaridade entra em pauta em 1994, quando escreve um manisfesto em favor da mesma, juntamente com o semiólogo português Lima de Freitas e o físico romeno Basarab Nicolescu.

    E Morin continua: é doutor honoris causa em diversas universidades países a fora e presidente da Associação para o Pensamento Complexo.

    Com uma biografia tão ampla e profunda, acrescentamos como sugestão de imersão na vida deste pensador, a leitura do resumo O Paradigma da Complexidade e suas Contribuições, de Fabíola Santini Takayama.
    http://www.rbceonline.org.br/congressos/index.php/4concoce/4concoce/paper/viewFile/2607/1204

    Assista a esse Video: http://www.youtube.com/watch?v=ymiRbV2qXv8&feature=related   Excelente trabalho do Curso online Pedagogia de Projetos.

    Recomendamos também, o Vídeo Fronteiras do Pensamento http://www.youtube.com/watch?v=QJgDtOtf7r0 Uma pequena amostra do "pensamento complexo" do filósofo Edgar Morin numa realização do grupo Braskem.